sexta-feira, 4 de junho de 2010

20 de Junho de 1996

Devaneios de Cristiane Fagá

Meu filho,
È claro que meu ideal é ver você crescer, se formar, casar, ter seus filhos e todas essas coisas que acontecem na vida da gente. Quero poder te contar da minha vida, dos momentos que passei ao teu lado, das tuas primeiras façanhas. E eu nem deveria estar pensando o contrário, já que você só tem 2 meses e 20 dias.

Só que talvez aconteçam coisas que eu nem quero prever ou pensar e que impossibilitem de estar com você. Então vou te contar um pouquinho de tudo:

Amo ser sua mãe. É a coisa que mais gosto de ser ou fazer. Gosto de te pegar no colo, gosto de conversar com você, gosto de brincar com você. Amo poder amamentá-lo. Faço tudo isso com uma satisfação que eu nunca imaginei existir.

Através de todos os papeis que vou anexar a esta carta, você vai poder saber e entender o quanto eu quis e esperei por você. E então vai entender o quanto eu te amei antes mesmo de você existir. E talvez entenda o quanto eu te amo agora.

Fico muito feliz e realizada em saber que pude dar à luz à um menino tão lindo e amado. Você é tão bonzinho! Quase não chora. É uma criança alegre e feliz, assim como eu.

Parece que hà entre nòs um entendimento, uma compreensão, como se eu sempre soubesse o que você quer. E me encho de orgulho cada vez que sei mesmo.

É tão bom te dar banho, trocar você. Nem tenho palavras para definir a sensação.

E você é tão pequenininho, mas já entende e aprende as coisas. Você é a cara do seu pai. Todo mundo diz. Mas tem muitas coisas que são minhas. Como quando levanta as sobrancelhas, ou seu jeito de se espreguiçar.

Ah, Guilherme! Você não imagina como é maravilhoso ser sua mãe.

Esperei tanto por você e pedi tanto para Deus que me desse um filho... eu só não podia imaginar o quanto maravilhoso seria.

Sou imensamente feliz e agradecida a Deus por você existir.

Te amo do tamanho do mundo inteiro e muito mais.
Sua mãe, que estará sempre com você.

0 comentários:

Postar um comentário