sexta-feira, 4 de junho de 2010
28 de Fevereiro de 1997
Por Cristiane Fagá
O Guilherme tem quase um ano e está muito apegado a mim. Apesar de me desgastar bastante, eu adoro isso. Também somos só nós dois, eu e ele sempre. O pai nunca está em casa. E quando está não fica com ele. Talvez eu nem devesse escrever essas coisas no diário dele, pois um dia eu vou dar esse diário para ele e ele não merece saber da indiferença do pai. Mas às vezes essa indiferença dói tanto que é impossível não colocar no papel.
Mesmo quando saímos juntos, ele nunca pega o Gui no colo. Os hóspedes da pousada sempre brincam, seguram e ficam com o Gui muito mais com o pai dele. O Gui já brinca de “índio” coloca a chupeta na boca da gente, pede água, do jeito dele pede comida, dá beijo, dança e nada disso o pai dele viu ou vê.
Como eu disse, para mim é maravilhoso ter meu filho só para mim. Mas por outro lado, para o Gui não é. Seria bom para ele ter um pai mais participativo. Sei que com tudo isso, temos a chance de cada vez nos tornarmos mais próximos um do outro.
O Guilherme tem quase um ano e está muito apegado a mim. Apesar de me desgastar bastante, eu adoro isso. Também somos só nós dois, eu e ele sempre. O pai nunca está em casa. E quando está não fica com ele. Talvez eu nem devesse escrever essas coisas no diário dele, pois um dia eu vou dar esse diário para ele e ele não merece saber da indiferença do pai. Mas às vezes essa indiferença dói tanto que é impossível não colocar no papel.
Mesmo quando saímos juntos, ele nunca pega o Gui no colo. Os hóspedes da pousada sempre brincam, seguram e ficam com o Gui muito mais com o pai dele. O Gui já brinca de “índio” coloca a chupeta na boca da gente, pede água, do jeito dele pede comida, dá beijo, dança e nada disso o pai dele viu ou vê.
Como eu disse, para mim é maravilhoso ter meu filho só para mim. Mas por outro lado, para o Gui não é. Seria bom para ele ter um pai mais participativo. Sei que com tudo isso, temos a chance de cada vez nos tornarmos mais próximos um do outro.
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